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Reprodução/Instagram
O governo de Nicolás Maduro confirmou nesta sexta-feira (5) ao Itamaraty que prendeu o brasileiro Jonatan Diniz, 31, no dia 27 de dezembro. Representantes do governo do Brasil esperam visitar Jonatan nas próximas horas. De acordo com a família dele, o jovem está preso no Helicoide, prédio que serve de sede do Sebin (Serviço Bolivariano de Informação Nacional).
De acordo com suas postagens em redes sociais e o depoimento de sua família, Jonatan embarcou de Los Angeles, onde mora, para Caracas para fazer uma ação solidária e distribuir alimentos e brinquedos para crianças venezuelanas no Natal.
No entanto, o deputado Diosdado Cabello, segundo no comando chavista, anunciou a prisão do brasileiro no dia 27 como se ele integrasse um complô contra o governo Maduro e usasse o trabalho solidário para distribuir recursos em moeda estrangeira para fomentar a oposição ao governo. Cabello usou postagens de Jonatan, publicadas meses atrás, contra o governo Maduro.
Esta não foi a primeira vez que Jonatan Diniz visitou a Venezuela. Segundo sua família, ele viajou nos últimos dois anos para o país e se impressionou com a pobreza e a repressão aos cidadãos. Ele teria se mudado para os Estados Unidos, juntado algum dinheiro, recebido doações e viajado de volta a Caracas para realizar, segundo seu irmão, Juliano Diniz, "o sonho de fazer um café da manhã e distribuir alimentos e brinquedos" para os necessitados.
Juliano afirmou ao BuzzFeed News que as autoridades venezuelanas informaram ao Brasil que Jonatan estava sem o passaporte quando foi preso. A família enviou ao governo brasileiro cópias de documentos que confirmam sua nacionalidade para ajudar no processo.
Para rebater a tese de que o jovem, que trabalha como prestador de serviços nos Estados Unidos, segundo seus familiares, Juliano afirmou que a passagem aérea Los Angeles/Caracas/Los Angeles foi paga por sua mãe.
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